Equilíbrio e harmonia são as palavras-chave quando o assunto é meio ambiente. Pensando em formas de aliar sustentabilidade e rentabilidade, uma das maiores cooperativas agropecuárias do país, a paranaense Cocamar, enxergou há mais de duas décadas a importância de aliar produtividade com responsabilidade socioambiental. Desde então, desenvolve projetos na área que lhe garantem reconhecimentos nacionais e internacionais no mercado da sustentabilidade.
Entre as iniciativas desenvolvidas pela Cocamar, destaca-se a integração lavoura-pecuária-floresta (iLPF) — estratégia que utiliza diferentes sistemas produtivos dentro de uma mesma área para prevenir o esgotamento do solo e reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa (GEE) na atmosfera. De quebra, a diversidade da produção aumenta a segurança financeira do cooperado, que passa a contar não com uma, mas com várias fontes de renda que se complementam ao longo do ano.
Implementado por 220 cooperados em 210 hectares, o modelo de iLPF da cooperativa provou que a soja, o gado e os eucaliptos podem conviver em harmonia no campo. A plantação ajuda a “reformar” o solo degradado e proporciona um pasto de inverno de alta qualidade em um momento crítico para o produtor com a chegada do frio. Os resultados são surpreendentes!
Na região em que a Cocamar atua (principalmente a região noroeste do Paraná), o processo de integração ajudou na correção de solo, calagem e adubação. Nas propriedades que aderiram ao programa, a produção média é de 45 sacos de soja por hectare e mais 8 arrobas durante o período de pastejo — uma composição que pode aumentar o faturamento da propriedade em 10 vezes.
Para garantir a sustentabilidade e eficácia do projeto, a Cocamar conta com uma equipe de engenheiros agrônomos altamente capacitada para prestar assessoramento técnico aos cooperados. Eles ajudam esses produtores a entender como a plantação de soja — principal cultura usada na região — pode incrementar e potencializar a produtividade de suas terras sem afetar o meio ambiente. Sem falar que a integração promove a diversificação das atividades econômicas na propriedade e minimiza os riscos de frustração de renda por eventos climáticos ou por condições de mercado.